Perrengando por aí - nossos perrengues viajando em família

E lá vamos nós em mais uma blogagem coletiva! 

Dessa vez vamos falar dos perrengues em viagem, porque né, viajar sem nenhum perrengue é raridade, rs.



A gente já participou dessas blogagens aqui, olha:

- o que meus filhos aprenderam viajando
- blogueiros dão dicas de passeios em suas cidades
- as 5 melhores viagens em família
- descobrindo o Brasil com crianças


Quando apenas adultos viajam, a chance de perrengues existe. Mas quando a viagem tem crianças no meio... o "perrengômetro" apita! São vários fatores que colaboram, são mais bagagens para carregar, os pequenos são criativos na hora de aprontar, às vezes usam fraldas, a lista de possibilidades dá aquela aumentada básica. Ainda bem que não passamos por nenhum perrengue terrível. Apesar dos sustos, sobrevivemos a todos, rs.

A seguir, lhes apresento nossos perrengues! 

- esse sem dúvida foi nosso maior perrengue: na nossa última viagem, em Caldas Novas, meu filho Arthur foi num toboágua inadequado para a idade dele (com autorização do monitor do brinquedo, hunf!) e acabou rodopiando e batendo a cabeça. Levantou com um super corte no supercílio, eu sozinha, esperando ele descer do toboágua com a bebê no colo. Pensa numa correria? Fomos para a enfermaria, um casal nos ajudou, mas não teve jeito... tivemos que ir para o PS da cidade. Deixei a bebê com minha mãe no hotel e fomos. A sorte é que fomos super bem atendidos no hospital infantil público da cidade e pela localização do corte, só foi feito um curativo. Segui limpando o ferimento e refiz os curativos com ponto falso (tenho prática lá da escola que trabalho) e o corte ficou ótimo, nem parece que machucou!

Arthur cabeça quebrada

- fomos para Gramado em março, por Porto Alegre. Eu não sei que caminho o GPS mandou fazer, sei que acabamos caindo numa estrada de terra bizarra, por muitos e muitos Km! Depois li numa placa que era uma tal rota dos plátanos, mas só pude agradecer por ter feito o caminho durante o dia. Era tanto tranco e solavanco que achei que o Logan alugado não chegaria inteiro em Gramado, rs! Até hoje não entendi muito bem o caminho que fizemos, estávamos na Rota Romântica e do nada nos perdemos. Mas deu tudo certo no final!

- uma vez fomos para o Piauí, eu e meu filho. Ele tinha 2 anos e nosso voo tinha uma conexão em Brasília. Por causa do mau tempo, nosso voo foi transferido para Goiânia e acabamos perdendo nossa conexão. Resultado: chegamos em Teresina com 7 horas de atraso! A fralda dele vazou e as trocas de roupa da mala de mão tinham acabado. No fim, ele chegou de camiseta, fralda, meia e tênis, sorte que lá é bem quentinho.

Pernocas de fora no avião

- na minha lua-de-mel fomos para o Salinas do Maragogi, eu, meu marido e Arthur. Ele tinha quase 2 anos, aproveitou muito a semana no resort (maravilhoso, diga-se de passagem!). Mas no penúltimo dia ele ficou choroso... fomos para a Praia dos Carneiros, dia lindo e ele todo jururu. Na praia, ele começou a ficar quente, quente... fui ver a temperatura, quase 39 de febre! Eu tenho pavor a febre, já fiquei desesperada (e olha que sou tranquilex de tudo). O hospital mais próximo do resort ficava há uma hora de distância, era público e mal falado pelo pessoal do hotel. Fiquei com ele no quarto do hotel, dando banho, vendo TV. Chegou a hora de voltar para São Paulo, fomos ao hospital e descobrimos que ele estava com uma baita estomatite, tadinho! Ainda bem que foi no finzinho da viagem!

Curtindo a lua-de-mel dos papais, rs

- ano passado fomos para Teresópolis. Pegamos um avião até o RJ e de lá, fomos de carro para a serra. Essa viagem tava toda de rosca. Acordamos com São Paulo embaixo d'água, chuvona! Fomos para o aeroporto atrasados e no meio do caminho vi que o RG do Arthur não tinha vindo... voltamos correndo para casa para buscar. Estacionamos o carro num estacionamento vizinho ao aeroporto e pegamos um transfer até o terminal. Claro que perdemos o avião, né... aí pagamos a multa e pegamos o voo seguinte. Voo super turbulento (morro de medo de avião!), com direito a arremetida e tudo. Aí pegamos o carro e fomos para Terê, estrada em obras! Demoramos um século para chegar... saímos de manhã de casa e chegamos no hotel a noite, ufa! Acabados, mas valeu a pena!

- sobre perder avião: voltando do RJ, depois do ano novo, fomos devolver o carro e a locadora estava LOTADA! Chegamos no Santos Dumont faltando 40 minutos para o voo, mas não conseguimos embarcar... conversamos no guichê, imploramos para não nos cobrarem multa e no fim nos encaixaram sem custo num voo seguinte, mas para Congonhas (lembram que morro de medo de avião, né? Quando tem Congonhas no meio então, pufff!). Deu tudo certo, vim gelada, rezando, pronta para morrer, hahaha, mas voltei para casa!

- na nossa primeira viagem à Orlando, em 2014, Arthur tinha quase 3 anos e seguia aprontando bastante, rs. Fomos ao outlet e ele brincando, correndo, se escondendo. Fomos na Lindt, piscamos e ele puff, sumiu! Ficamos procurando esse menino como loucos pelo outlet, entramos em lojas, pedimos ajuda para os vendedores, turistas, acionamos a segurança. Foram 15 minutos de pânico, eu não chorei, mas faltou pouco! Ficamos pensando que ele poderia ter sido roubado, era só o que vinha na nossa cabeça. No fim, entramos numa loja de roupas e Arthur sai do meio de uma arara de roupas, todo feliz e gritando "achoooooooou"!!! Não sabia se ria, se chorava, se brigava com ele! Depois dessa passamos a prestar mais atenção ainda e evitar de levá-lo às compras.

Em 2014, correndo (causando) numa loja 

- indo para Guaratinguetá numa sexta a noite, errei o caminho que nos deixaria no hotel. Peguei uma mísera rua errada, que nos deixou numa rua muito, mas muito erma e escura. E aí eu passei num baita buraco e o pneu do carro estourou! Eu, minha mãe, meu irmão, as crianças e um pneu ferrado. Sorte que meu irmão veio com a gente (coisa rara, ele nunca viaja), porque ele conseguiu trocar o pneu mesmo naquela escuridão toda. E eu rezando para não sermos assaltados, ai, ai, que tensão! Estávamos atrás do hotel, dava para ver o hotel, mas empacados por causa do pneu. No dia seguinte, meu marido (que chegou depois) levou meu carro no borracheiro e resolveu o problema, ufa!

- no último ano novo fomos para um hotel fazenda, cercado de natureza, flores, animais e muitas abelhas! E Arthur, que não para quieto um minuto, foi brincar de correr descalço e pisou numa abelha. Tadinho, ele gritava tanto que achei que tinha quebrado o pé! Até entender que foi uma picada de abelha... porque nem ele estava entendendo o que tinha acontecido. Aí tirei o ferrão, ele chorou um pouco, pus gelo e logo ele estava correndo para todo lado de novo. Mas dessa vez, calçado!

- Rafaela, minha caçula, ainda não apronta (tanto, rs). Mas na nossa última viagem para Caldas Novas ela passou muito mal boa parte da viagem. Essa foi a viagem mais cansativa que já fiz, porque ambos me deram bastante trabalho (lembram do Arthur machucado, lá no primeiro item?). Ela um dia vomitou o tempo todo, no outro pegou conjuntivite, no outro vomitou de novo (inclusive a madrugada toda em todos os lençóis possíveis...). Não é fácil viajar com os pequenos às vezes! Mas não desisto e sigo viajando, rs.

Mesmo dodóizinha, a carinha é fofa!


A gente tem mais uns perrengues básicos aí para listar, mas paro com esses, já está mais que suficiente, né, rs?

E agora, a lista dos outros blogs participantes, aproveite para visitar!


Obrigada pela visita!
Comentários
10 Comentários

10 comentários:

  1. Imagino que com criança, o perrengue é em dobro!

    E que 'sorte', não tenho tanta história assim ahaha

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  2. Nossa, imagino o seu desespero quando o perrengue envolve os filhos com febre, corte no rosto, picada de abelha...ai que medo! Deve ser apavorante! Que bom que no final tudo deu certo! :)

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  3. Criança pequena sempre rola perrengue de dodói mesmo! Lembro bem quando as minhas tinham essa idade... Volta e meia lá ficava eu no hotel cuidando da pequena adoentada enquanto o resto da tropa ia passear...
    Mas tenho saudades... então tenha força e persevere, porque acredite... um dia você também sentirá muita saudade dos toquinhos de gente...

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  4. Nossa!! Com criança aumenta a diversão e a responsa! E os GPSs que criam duas melhores rotas pra sacanear o motorista. Já fui vítima algumas vezes tb!

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  5. Menina,você é forte e corajosa, tem sabido enfrentar bem as dificuldades parabéns !

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  6. Gente, e eu pensava que eu tinha perrengues pra contar! Amiga, vc é quase uma enciclopédia de perrengues....rs hahahahaha, beijos.

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  7. Quanto perrengue, Guaciara, com crianças a coisa fica ainda pior, parece que eles atraem, tadinhos, não têm culpa, mas com criança é tudo mais difícil. Adorei o Arthur escondido entre as roupas, saindo e dizendo: Achoooou!. Morri de rir, criança faz cada uma! Beijos.

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  8. Menina, que desespero "perder"o pequeno!!! Me arrepiei só de imaginar.. mas viajar com eles é tudo de bom né? Adorei seus perrengues, tens é história para contar kkkk

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  9. Meu Deus! Quanto perrengue!!! Eu imagino seu desespero quando ele sumiu no shopping...que pregador de peças hein? Mas o bom é que no final tudo deu certo. :)

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  10. guria, quando perdemos o Lipe eu tb só pensava que tinham nos roubado ele! Que horror, né? Perrengue que envolve filhos é sempre o pior tipo de perrengue!

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